segunda-feira, 18 de dezembro de 2006

Teus olhos da vida magoados
Castanhos, cinzentos, esverdeados
Contam histórias de saudade
São penetrantes, nosso eu invade

Teus olhos têm a cor dos montes
Das águas brincalhonas dos ribeiros
Refletem míriades com as das fontes
São suaves como simples esteiros

Teus olhos têm os sons silenciosos
Encantos tão misteriosos
Teu olhar já não chega a mim
Não mais serei o teu jardim
Zedlav