segunda-feira, 18 de dezembro de 2006

Os números sucedem-se
Entre os meus dedos tamborilam
Amontoam-se num emaranhado
Enquanto voa meu pensamento

Voa até ao firmamento
Neste meu mundo tão acanhado
Lembranças em mim eclodem
Como mini séries sucedem-se

As somas, subtrações
Entre meus dedos se multiplicam
Parece qu'a mim suplicam
Que olvide as mais básicas noções

Os números em meus dias passam
Como um cerrado matagal
Nada é tão primordial
Como os números que nada atrasam
Zedlav