segunda-feira, 18 de dezembro de 2006

Abri as portas ao azar
Quando confundi o virtual
Com o atroz real
Mas não consegui reparar

Deixei minha alma sair
Florescer, fortificar
Consegui voltar a sorrir
Sem o sofrimento calcular

Ao azar as portas escancarei
Docemente deixei-me envolver
Nas asas desse prazer
Eu por breves momentos morei

Quiz trancá-las rápidamente
Mas não fui a tempo
O infortúnio esperava
Mas mia alma não serenava

Quando para trás olhei
Fiquei aterrorizada
Minha dor eu a tranquei
Vi que tinha estado hipnotizada

Cerrei as portas ao azar
Meus passos guiaram-me ao meu lar
Tudo eu tinha confundido
Só lamento minha paz ter perdido
Zedlav