Subi a montanha do desespero
A morte, a frieza recolhi
No nevoeiro da indiferença m'amortalhei
Das certezas pouco ou nada espero
Já me quedei indiferente
Ao rio que tanto passava
Nunca mais quiz fazer frente
Ao que a vida de mim esperava
Vi a lua pôr-se e nascer
As estrelas sempre a cintilar
A morte por mim suspirava
E eu perante ela sempre a vacilar
Nessa montanha minhas pegadas
De tão desvalido meu eu
Deixei que a erosão deste eu meu
Ficassem p'ra sempre marcadas
Zedlav
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