segunda-feira, 18 de dezembro de 2006

E quando p'la matina
Os raios de sol serpenteando
Alagam os terrenos
De luz tudo colorindo

Mãe negra em surdina
A fogueira vai atiçando
Da mata vêem secretos cheiros
Os animais ainda rugindo

Mãe negra de crianças já rodeada
Com seu simples sorriso
Vai servindo a sua ninhada

Na sua inocência riem
Há luz do dia deslumbrante
Com suas vestes esfarrapadas
Amontoam-se como passarinhos

Mãe negra embevecida
Apesar d'uma vida desgastante
Sorri a estas faces tão amadas
Repreende-os com carinhos
Zedlav