E quando p'la matina
Os raios de sol serpenteando
Alagam os terrenos
De luz tudo colorindo
Mãe negra em surdina
A fogueira vai atiçando
Da mata vêem secretos cheiros
Os animais ainda rugindo
Mãe negra de crianças já rodeada
Com seu simples sorriso
Vai servindo a sua ninhada
Na sua inocência riem
Há luz do dia deslumbrante
Com suas vestes esfarrapadas
Amontoam-se como passarinhos
Mãe negra embevecida
Apesar d'uma vida desgastante
Sorri a estas faces tão amadas
Repreende-os com carinhos
Zedlav
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