segunda-feira, 18 de dezembro de 2006

As brumas na minha vida
desceram vertiginosamente
...descuidadamente...
fiquei magoada, ferida

Não contava com tal episódio
sobrevivi com garra e luta
da vida jamais quiz o espólio
sempre me vi na labuta

Desde que me conheço
este orgulho a impulsividade
a ninguém nada peço
gero minha vida p'la bondade

Cresci jamais me desviando
da meta que a mim própria
impus, eis quando
vi quanto eu sofria

O passado ficou algures
não o recordo, só o presente
e é neste que mia alma sente
que d'um passado surges

Fantasmas d'amores não resolvidos
que se supunham já banidos
eis que fantasmas se impõem


As brumas descem sorrateiramente
...traiçoeiramente...

Zedlav