As brumas na minha vida
desceram vertiginosamente
...descuidadamente...
fiquei magoada, ferida
Não contava com tal episódio
sobrevivi com garra e luta
da vida jamais quiz o espólio
sempre me vi na labuta
Desde que me conheço
este orgulho a impulsividade
a ninguém nada peço
gero minha vida p'la bondade
Cresci jamais me desviando
da meta que a mim própria
impus, eis quando
vi quanto eu sofria
O passado ficou algures
não o recordo, só o presente
e é neste que mia alma sente
que d'um passado surges
Fantasmas d'amores não resolvidos
que se supunham já banidos
eis que fantasmas se impõem
As brumas descem sorrateiramente
...traiçoeiramente...
Zedlav
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