quarta-feira, 13 de dezembro de 2006

Um dia como outro qualquer
Em que o sol não se via
Mas nem triste, nem vento
Por qualquer razão do ocaso

Meu peito saltou, sem querer
Abri-me a dias que já nem havia
Soltei-me minha vida volou
Enrodilhei-me em mim ao acaso

Julguei voltar a ser menina
Quando por mim eu dei
Estava um pedaço de trapo

O sonho ainda o queria
Para me mostrar como me transformei
Num pedaço de esparadrapo

Zedlav