quarta-feira, 13 de dezembro de 2006

Tempo de dor
Tempo de esquecimento
As badaladas soam
Ainda a um ritmo certo

O tempo de amor
Misturou-se ao sofrimento
As badaladas ainda ecoam
Leves, em meu peito as aperto

Olhos brilhantes
Mas tão vazios de nada querer
Parecem que têm diamantes
Estes olhos vazios de nada ter

Encho meu peito de ar
Do ar da dor, por nada sentir
Tão brilhante este olhar
Por a mim nada permitir

Ao longe o tempo vem
Passa sem m'aperceber
Um tempo que nada tem
Vai-se sem o ver

Zedlav