quarta-feira, 13 de dezembro de 2006

Sem memória

Minha vida tal como ave
Planando, voando ao acaso
Rebolando em mim própria
Sem acostar, sem parar

Estico minhas asas
Deixando por elas passar
Essa luz infinita do sol
Para no mar se reflectir

Vou cruzando os ares
Sem me quedar em nenhuma parte
Vejo amores agarrados aos pares
Penso...mais dois com sorte

Continuo voando, voando
Já não tento colher lágrimas
Pois elas já não existem
Zedlav