segunda-feira, 18 de dezembro de 2006

Pousei minha cabeça um dia
Em teu peito tão protector
Senti-me viva com tanto calor
Esqueci que o amor também esfria

Preenchi-me de quimeras loucas
Achei meu amado sem igual
Aquando da despedida, palavras poucas
Agora a desolação é o meu mal

Minha cabeça de tristezas dolorida
Quem me dera ser por ti compreendida
Pudera eu a ti também consolar
Com minhas mãos saber um dia perdoar

Quando minha cabeça pousei
Em teu peito acolhedor
Das mágoas minha alma lavei
Só pensava em t'amar com ardor

Hoje esta imensa desventura
Que m'acompanha de si tão segura
Faz-me ter pensamentos perturbantes
Não sou mais a que era dantes
Zedlav