Eu sou a alma, que nas almas venho
Em busca da alma que perdi
Não sei onde, mas sei que não a tenho
No passado da saudade eu a senti
Esta alma que s'emaranha
Que s'eleva, que tudo transgride
É um mistério, é tão estranha
É tão doce, enfurece-se, agride
Uma alma repleta de emoções
O universo a atemoriza
Frágil, detesta meras paixões
O silêncio a aterroriza
Eu sou a alma, que nas almas venho
Tentando infrutiferamente descobrir
A alma qu'apesar de meu empenho
Deixei-a levianamente partir
Zedlav
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