segunda-feira, 18 de dezembro de 2006

Silêncio que contam
Os poetas angolanos
Falam de escravatura
E do colonialismo

De seus sonhos falam
Agora em sua terra sob'ranos
Mas não existe ainda cura
P'ra uma vida de racismo

Silêncio que choram
Os poetas angolanos
Seus poemas sob lápides escrevem
Seus mortos de todos estes anos

Eles ainda não cantam
Seus versos africanos
Apenas descrevem
A dor passada e presente

Um passado de escravatura
Toda uma vida de servilismo
Em suas quadras toda a candura
E demasiado civismo

Sua vida errante
De toda uma fuga há guerra
África sua eterna amante
Serão felizes doravante

Zedlav