segunda-feira, 18 de dezembro de 2006

Quiz tantos versos escrever
Que minh'alma virou carpideira
Nunca os consigo ler
Jamais serão meu livro de cabeceira

Nesses versos que rascunho
Abro a minha alma à dor
A tanta tristeza não me consigo sobrepôr
Risco, escrevo com meu trémulo punho

Repletos de saudades
De mágoas, de ansiedades
De prantos, de solidão
A quem nunca foi amada com paixão

Não são fáceis de ler meus versos
São horrorosamente doloridos
Neles transcrevo sentimentos submersos
Verdades, sonhos adormecidos

Vou apenas escrevendo
Porque não consigo calar mia alma
Por isso ela virou carpideira
Chora e arde como uma fogueira

Zedlav