quarta-feira, 2 de maio de 2007

Mias mãos buscam
as contas de lágrimas
que dos céus pranteiam
sem tons nem ritmos

Sem relâmpagos, sem trovão
as gotas caem sem cessar
como queria ser terra, ser chão
p'ra mia tristeza deixar levar

Meu pensamento deixo ir
em busca de um sorriso
mas para isso teria de sair
e eu só de solidão preciso

Estendo mias mãos
e mias faces ás lágrimas
que dos céus pranteiam
já não penso em anos vãos

zedlav