E quando os amigos desaparecem
como por um passo de magia
uma dor tão profunda surpreende
Evola-se o que resta da alegria
E pergunta-mo-nos porquê?...
e os porquês sem respostas
a vida já é tão difícil
sem eles são feridas sem crostas
E tenta-se não aprofundar
mas o estilete vai golpeando
os antigos amigos não recordar
aqueles com que cresci brincando
Já nada me resta esperar
os dias ficam frios e escuros
tanto os busquei na saudade
afinal serão maus ou obtusos?
Fiz tantos amigos portugueses
que há tantos anos duram
com aqueles bastaram meses
e já tanto me magoaram
zedlav
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