sábado, 28 de abril de 2007

E quando os amigos desaparecem
como por um passo de magia
uma dor tão profunda surpreende
Evola-se o que resta da alegria

E pergunta-mo-nos porquê?...
e os porquês sem respostas
a vida já é tão difícil
sem eles são feridas sem crostas

E tenta-se não aprofundar
mas o estilete vai golpeando
os antigos amigos não recordar
aqueles com que cresci brincando

Já nada me resta esperar
os dias ficam frios e escuros
tanto os busquei na saudade
afinal serão maus ou obtusos?

Fiz tantos amigos portugueses
que há tantos anos duram
com aqueles bastaram meses
e já tanto me magoaram

zedlav