sábado, 21 de abril de 2007

Na escuridão de meus pensamentos
Navego sem rumo, sem destino
não quero ver, nem ouvir nada
não quero reviver os momentos

Quero sómente deixar-me envolver
pela solidão do esquecimento
pelo silêncio a que me devotei
quero a distância do romper

Mas o caminho é serpenteado
cheio de obstáculos...
e o esquecimento não barrado
mais parecem oráculos...

Na escuridão enrosco-me
na solidão penso, revolto-me
na distância peso meu pesar
no silêncio mia dor mergulhar

E sempre aqui só no meu fiar
sem nada mais me deslumbrar
sem poder mais nem sonho sonhar
mias mãos abrem-se sem nada abraçar

Nada mais espero, nem luz busco
talvez um dia... não creio mais
Vou apenas solitáriamente caminhar
No mundo não vou crer, jamais

zedlav