segunda-feira, 1 de janeiro de 2007

Irrompe o sol de gémulas doiradas
Mais um dia vem igual a todos
Ergo-me da noite sem sonhos
Meus olhos de tudo despojados

Vazia, seca, qual árvore estéril
revolto-me por ainda pensar
quando em meu passado feliz
eu quiz um raio de sol agarrar

Da luz á treva passei
minhas preces desfiei
quantas lágrimas choro
me atolei no charco

Mais infeliz...não pude ser
cobri-me de vergonha, d'amargura
emaranhei-me nos meandros da loucura
por tanto o raio de sol querer

Ai como se fez vinagre o que era mel
minha alma ficou da cor da noite escura

zedlav