segunda-feira, 1 de janeiro de 2007

Ai quem me dera um amor
qu'ele não fosse proibido
dele, nele só encontro amargor
e esse desejo fingido

sionto esse medonho desencanto
eu que tanto, tanto sonhei
parece até quebranto
ou penitência p'lo que pequei

cigarrro após cigarro
busco a saída, a fuga
o amor não agarro

Mandas-me calar e crescer
ajoelho com lânguido fervor
quero um beijo e não desaparecer
ó meu tão grande amor

1987
Zedlav