quarta-feira, 13 de dezembro de 2006

Vou p'la calada da noite
Minha tristeza cantar
Vou concerteza chorar
Deus a morte pedi-te

Mas a vida teimosamente
Cola-se como uma chaga
arde, petulantemente
Caminha não m'afaga

Vou p'la calada da noite
Recordar quando a vida queria
Hoje ela eu trocaria
Pela paz, sem lua, sem noite

Errantemente, ofertando amor
Sem mais futuro, perdi-o
Nem presente para te dar

Ali vou ficar com esta minha dor
Esperando a morte de prenda
É o que eu quero a mim ofertar

Não vou mais cantar
Nem a morte esperar
Vou o próximo ajudar

Zedlav