O sol derramando
Seus últimos raios avermelhados
Despedindo-se de mais um dia
Nos céus seus tons pintando
Contrastando com os montes esverdeados
A noite vagarosamente caí
O manto escuro como bréu
Mansamente, infiltra-se em todos os cantos
A vida começa, a lua lânguida, saí
O céu sarapinta-se d'estrelas como um véu
Uivos, pios, guinchos em todos os recantos
É o mato!...O misterioso...
Lá longe ouve-se um som, o batuque!...
Qual será a mensagem?...
Ouve-se um som lamorioso
Responde outro batuque,
Não, não é sonho, nem miragem
É o som do dia da chegada
Dessa liberdade almejada
Zedlav
<< Página inicial