Chora alma vagabunda
P'la vida perdida, vagueando
Sem jamais raízes criando
Fugidos de uma guerra sem sentido
Com o coração partido e em sobressalto
Seus olhos perderam-se no espaço
Num espaço vazio
Parados numa estrada sem retorno
Acenando ao imbondeiro
Buscando ainda uma sinfonia
Ou no fascínio da magia
Algo de concreto para se agarrarem
Mas o sonho desvaneceu-se
Ao longo destes anos
E deles nada sobrou
Acalentou-lhes o sonho
Suas memórias
Eles não repararam que
Os sonhos se diluíram
Zedlav
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