domingo, 17 de dezembro de 2006

Teu riso é um sonho p'ra mim
Teu corpo é um desejo assim
Mais do que a própria vida
Mais do que o próprio ar

Tu és um mundo enfim
Teu olhar busco-o no infinito
Porque tão pouco o tive
Mas impregna meu espírito

Teus braços minha ilusão
Tua boca minha peregrinação
Porque são castelos no ar
Só o silêncio para o recordar

Meu coração passeou
Por esse nosso jardim
De tudo eu me despedi
Tão parcamente vivi

Meu coração peregrino
Tão vazio, tão despojado
Eu sei é o destino
Mas porque tão desgraçado
Zedlav