segunda-feira, 18 de dezembro de 2006

Eu sou aquela
Que tive quatro irmãs
Qual delas p'ra mim a mais bela
Vestidas d'amor, sol e cuidados
A alegria reinava p'las manhãs

E ao almoço quando nos juntávamos
Ouviam-se os mais belos trinados
E quando há noite nos deitávamos
Nossos sonhos de venturas eram embalados

Os dias corriam plenos d'alegria
Em meu lar paz e amor havia
Meus pais que seres tão devotados
Com sua prole eram uns bem aventurados

Eu sou aquela
Que tive quatro irmãs
Uma já faleceu a querida Anizabela
Curvamo-nos a Deus como cristãs

Hoje em dia separadas
Pela vida, mas sempre agarradas
Mas os dias já não têm beleza
Pois ficou a saudade e tristeza

Minha Bélita que Deus levou
Num dia ao acaso, num mês...
Minha alma se despedaçou
E nunca, nunca mais se refez

Zedlav