segunda-feira, 11 de dezembro de 2006

"Só quero a tua amizade"
Fiquei perplexa, atónita
Era toda a verdade
Agora vivo com minha desdita

É demasiado violento
Bastam umas palavras e tudo acabar
Meu raciocínio está lento
Por vezes nem me consigo encarar

Como conseguir não recordar
Aquele frenesim, aquele carinho
Aquele turbilhão de amor
Divago, fujo, quero esquecer

Meu coração continua a amar
Nossos momentos em nosso cantinho
Não consigo me recompor
Nem deixar de tanto te querer

Como pudeste ser capaz
De me dizer aquelas palavras
Como se fosses um fútil rapaz
Em meu peito a dor cravas

Confiei tanto sempre amor meu
Dia a dia para ti vivendo
Porquê amizade? Teu amor feneceu?
Para tentar entender, vou lendo
Mas tudo tão de repente não entendo

Zedlav