segunda-feira, 11 de dezembro de 2006

Soube da tua atroz traição
Fiquei dormente...
Senti por mim imensa compaixão
Adoeci, ia ficando dememte

Meu mundo despedaçou-se ruiu
O mundo de algodão doce
Virou vinagrete, evaporou
Vi que o amor era agridoce

Ajoelhei-me e chorei, chorei
Chorei tanto que tudo inundei
Mas de chorar, parei
E a tua pessoa de mim apaguei

Ou seja como se fosses uma aguarela
Ela borratou-se com tanto choro
E de um intenso amor nem uma parcela
Dele nada restou, nem lembrança de namoro

Restam em minhas recordações
A tua desmesurada traição
Sem a miníma compaixão
Noites de vigília refreando minhas emoções

Zedlav