domingo, 10 de dezembro de 2006

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Quero a morte, o esquecimento
Aquela que há tanto ambiciono
Contigo eu tive o deslumbramento
Hoje a vida não a quero, a abandono

Sem ti nunca nada fui
Desencantei-me de tanto t'amar
Vivi sem vida, a tudo anui
Pois só tu me fizeste deslumbrar

Perguntei a Deus vezes sem conta
Porque tinha eu de existir?...
Se minha vida é de faz de conta
E sem te puder ver nem ouvir

Quero então a morte consoladora
Não mais pensar qu'existes, esquecer
Será que nem disso sou merecedora
Sómente quero desistir e morrer

Zedlav