domingo, 10 de dezembro de 2006

Oh vento não mais fustigues
Meu espírito tão dolorido
Oh chuva pára de meu rosto molhar
Já sei que meu destino foi tolhido

Vou apenas caminhar
Cabisbaixa pela calçada
Para ninguém reparar
A dor em meus olhos estampada

Viro a face ao sol, há lua
Já nada mais me poderá magoar
Minha alma já não flutua
Só este vazio que atordoa

Vou continuar a caminhar
Sem romance afinal
Queria tanto ultrapassar
Esta fase, sinto-me mal

Achavas esta música meu chamamento
Sê-lo-á eternamente, pois sem ti vagueio
Como uma alma penada, no purgatório

São só gemidos, choros e lamentos
Tão intenso que transcende,que m'anseia
Apenas um carinho queria e só tenho um oratório

Zedlav