domingo, 10 de dezembro de 2006

Queria minha poesia tocar
Transmiti-la em sons!...
Tal como a consigo imaginar

Por vezes ela é rebita
Outras batucada,
Outras ainda fado
Mas de mim fala em quadra...

Uma poesia enigmática
Quando quero torno-a mágica
É uma poesia sem beleza
Devido a uma grande crueza

Fala de tudo esta poesia
Por isso a música seria caótica
É intensa, é sem fantasia
Fala de uma vida sem lógica

Que me importa
Se com ela não vos identifiqueis
Tal como eu, é absorta...
Jamais me conhecereis!...

É música minha poesia
São as vagas das ondas do mar
Por vezes a maré está vazia
Noutras só ondas a rebentar

Tudo fica num passado
Tanta quadra, tanta poesia
Tudo é saudade, meu fado
Na minha vida nunca houve magia
Zedlav