sábado, 9 de dezembro de 2006

O vento bateu na minha janela
Abria de par em par...
Afinal não eras tu, era o ar
Eu continuo em minha cela

Tanto me prometeste,tanto
Que aqui me quedei esperando
Por ti cantaros enchi de pranto
Já não tenho esperança, só desencanto

Mas o vento bate em minha janela
E eu busco o vulto, na noite cerrada
Dentro do silêncio de mia cela
Sei que não virás nunca, 'stou errada?

Mas meus passos buscam o caminho
Mesmo sabendo que não há esperança
Quem sabe senão t'encontro, carinho
Ou ficarei só com a lembrança

Para quem tão pouco teve
E a quem tanto prometeu
Busco o som na janela ao de leve
Serás tu!?...Ou o vento que bateu...

Zedlav