sábado, 16 de dezembro de 2006

Na vida tantos e tantos cardos
Preenchem sem perdões
São enormes, terríveis fardos
Sem nenhumas motivações

Sobranceiros, altivos
São por vezes atractivos
Mas p'ro abismo atiram
Nossas crenças, enfim nos pisam

Essa flor esmagada
Cardo espinhoso
Bela e empolgada
Com um tom gracioso

Derrubada, sem cheiro
Murchas pétalas
Assim não mais creio
Em frases belas

São belos altivos
Mas sómente cardos
Neles ficamos cativos
Em tristezas amarrados
Zedlav