As lágrimas d'orvalho
Beijam a terra sedenta
Fazem estremecer o galho
Tornam a terra barrenta
Os galhos espreguiçam-se
As folhas agitam-se
Frenéticamente cantam
O silêncio rasgam
A terra tinta de sangue
Abre-se ternamente
A mais um dia, tristemente
Nada mais conta
As lágrimas d'orvalho
Caem na alma seca como cascalho
Zedlav
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