sábado, 16 de dezembro de 2006

Uma velha abandonada
Uma triste sem abrigo
Por todos desprezada
Sem calor d'um ombro amigo

Nas ruas deitada
Nos dias esmolando
Um cobertor a amortalhando
Um olhar de desesperada

Uma velha mendigando
O que tu e eu nos sobra
Sem presente nem futuro
Em espinhos caminhando

Vida de infelicidade
Sem recordações, nem saudade
Um vazio a mente preenche
Já seu coração não sente
Zedlav