Uma velha abandonada
Uma triste sem abrigo
Por todos desprezada
Sem calor d'um ombro amigo
Nas ruas deitada
Nos dias esmolando
Um cobertor a amortalhando
Um olhar de desesperada
Uma velha mendigando
O que tu e eu nos sobra
Sem presente nem futuro
Em espinhos caminhando
Vida de infelicidade
Sem recordações, nem saudade
Um vazio a mente preenche
Já seu coração não sente
Zedlav
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