domingo, 10 de dezembro de 2006

Eleva-me na humildade
Eu que sou orgulhosa
Molda mia alma
Feia e sem bondade
Trava mia língua maldosa
Coloca virtudes nesta alma

Modela esta mia alma
Como se fosse ramo de violetas
Dá-me um pouco de bondade
Que sempre a tempestade acalma
Afugenta mias vinganças absoletas
Concede-me o dom da caridade

Mia alma tão negra, tão feia
Tão diabólicamente mesquinha
Tece, tece ardilosa teia
Antes esta alma fosse ceguinha
Zedlav