sexta-feira, 8 de dezembro de 2006

Custa imenso a tomada de consciência
Saber que tanto magoamos
Que demais sofremos p'la nossa inconstância
Pessoas humilhamos e chegamos a extremos

Só turbulência semeio?
Como se sou romântica!...
Por tudo e nada devaneio
Não consegui nunca ser prática

Amontoei ilusões
Numa pirâmide desconexa
Segurança tentei em paixões
Mas o sofrimento o coração fecha

Só me resta esta doce tranquilidade
Que de repente surgiu e me possui
Nela consegui uma felicidade
Serena e a paz aflui

Custa-me acreditar
Que tantos anos gastei
Em procurar um amor
Que nada fiz p'ra me valorizar
Aos sonhos minha vida votei
Acabei sómente a me infernizar

Como vou recuperar
Tanto valioso tempo estragado
Começar de tão pouco
Muito tenho de ponderar
Não quero nada baralhado
Zedlav