sexta-feira, 8 de dezembro de 2006

Eu...desassossego!...

Será o fim da história
Que ninguém teve coragem
De me dizer que findou na voragem
Dela só eu guardarei memória

Eu ...desssossego!...

Eu não, agora não!...
Busco o vazio, o perdão
O perdão do quê?Do medo?
Se nada tive nem em segredo

Eu...desassossego!...

Não reparei que estava a mais
Que tanto. eu , incomodava
Era simples, dizias...jamais...
E eu não mais esperava

Eu...desssossego!...

Que fim tão triste para um enlevo
Tão breve, mas um aconchego
Resta a pena qu'em mim levo

Eu...desassossego!...

Não reparei em mil atitudes
Em que tudo , mas tudo servia
P'ra realidade distorcer
Talvez não tivesse visto o que não queria
Pois para mim eras só vitudes

Eu...desassossego!...

Quando em minha alma lavrei
Um amor tangido pela dor
Numa guitarra ele o cantei
As cordas vibraram com esse amor

Eu...desassossego!...

Mas tão grandioso amor
Que virou livro do "desassossego"
Servirá para expiar este desamor
Talvez minha alma encontre agora sossego

Zedlav