sábado, 9 de dezembro de 2006

...Só uma santa!
Tantos e tantos anos esperaria
Sem canto, só desencanto
Enquanto tu, a tua vida fazias

Canto de amor,
Canto d'esperança,
Ora com ardor
No amanhã a desconfiança

Canto que semeia!?
Ou terá sido, canto ledo
Nem estreia, nem areia
Foi um cantar de medo

Quem terá incluído, a razão
A ilusão nessa melodia
Quem terá findado a paixão!?
A ilusão ficou a nostalgia

Acaba-se o estio
Chega o outono docemente
Os poemas neste sítio
Aqui ficarão eternamente

Os castelos erguer-se-ão
Em jovens qu'um dia amaram
Doentios?Somente envelhecerão
E da vida nada mais esperam

Mas isso não quer dizer
Que houve um quebrar
Que se deixou fenecer
Um tão intenso querer

Então esse desassossego
Porque desiste, agora chegaste
Logo partiste, mais tarde voltaste
Foi porque por ti tive demasiado apego

Zedlav