reencontrei-me?...
Ou finalmente conheço-me
Já não me revolto
Meu sorriso solto
Não recordo momentos
Vivo o meu instante
Da experiência de tormentos
adquiri paz constante
Minhas rugas, lágrimas
Minhas cãs, a velhice
Renovou minhas rimas
ultrapassou a crendice
Vejo, muito observo
Tudo quanto me rodeia
Decepciono-me, claro
mas já não tanto
Aprendi no verbo
Presente do ansiar
Qu'o impulso é amaro
E a nada leva o pranto
Lutar e sobreviver
Viver, dar, amar
tudo para fenecer
P'ra quê então apaixonar?
Zedlav
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