domingo, 4 de março de 2007

reencontrei-me?...
Ou finalmente conheço-me
Já não me revolto
Meu sorriso solto

Não recordo momentos
Vivo o meu instante
Da experiência de tormentos
adquiri paz constante

Minhas rugas, lágrimas
Minhas cãs, a velhice
Renovou minhas rimas
ultrapassou a crendice

Vejo, muito observo
Tudo quanto me rodeia
Decepciono-me, claro
mas já não tanto

Aprendi no verbo
Presente do ansiar
Qu'o impulso é amaro
E a nada leva o pranto

Lutar e sobreviver
Viver, dar, amar
tudo para fenecer
P'ra quê então apaixonar?

Zedlav