sábado, 3 de fevereiro de 2007

Palavras vêem e vão como sonetos
qual violino fazê-las vibrar
do silêncio emergem
envolvem-nos de rompão
são monólogos, duetos
planam... fenecem
Quero as palavras dedilbrar
com meu espírito afagá-las
e no ar...soltá-las

Palavras pensadas
em verso dedilhadas
saltitam as palavras
juntamo-las, afastamo-las
mas sentimo-las
por vezes quão amargas

Quero as palavras pensadas
em verso dedilhadas
voltar a agarrá-las
e em mim prendê-las

São a música do silêncio
das imensas paixões
das guerras, das dores
rimas de canções
mas elas têm cores
têm sonstêm cheiro
têm fados e amores
as palavras têm o vazio
das contradições
em seus andamentos
as palavras evocam sentimentos
para quê palavras...
se contigo basta o olhar
o sentir e o não estar

ZEDALV