sábado, 13 de janeiro de 2007

Que inveja tenho do mar
das árvores, das falésias
porque não sabem amar
Nem têm estas dores tão mias

De que serve ser-se gente
se não se sabe caminhar
se nossa alma dormente
só sabe choramingar

Como queria ser mar
jamais ter algo sentido
nunca as estrelas ter visto
nem ouvido pássaros a chilrear

Nunca deveria ter nascido
este mundo é demais doloroso
já deveria ter desistido

Zedlav