Que inveja tenho do mar
das árvores, das falésias
porque não sabem amar
Nem têm estas dores tão mias
De que serve ser-se gente
se não se sabe caminhar
se nossa alma dormente
só sabe choramingar
Como queria ser mar
jamais ter algo sentido
nunca as estrelas ter visto
nem ouvido pássaros a chilrear
Nunca deveria ter nascido
este mundo é demais doloroso
já deveria ter desistido
Zedlav
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