sábado, 3 de fevereiro de 2007

Sonho que sonhos meus
alguns já de tempos idos
de tão velhinhos adormecidos
me disseram de vez adeus

Num desses sonhos
tão sonhados e tão meus
sonhei qu'agarrava os céus

Que numa nuvem subia então
e no arco-irís eu tocava
finalmente iluminava
este tão meu velho coração

Quão ardentes e estranhas
são as paixões sonhadas
de gelo em mia alma acamadas
na vida por mim banidas

Por isso sonho que sonhos meus
por mim fortemente banidos
sem sombras e descida dos céus
Zedlav