Eu sou uma desencantada
vivendo numa esperança
de t'encontrar a ti-alguém
vindo dos levantes nacarados
e por ermos, algares céus lavados
corro já tão desalentada
busco então a boa aventurança
porque do fim - nada provém
seduz-me a magia da aurora
busco-a como minha companheira
e quando chega enfim a hora
sucumbo a ela prazenteira
ainda lembro os rugidos
vindos do mar que o luar prateia
na anhara o rio que serpenteia
agora da dor estes gemidos
Zedlav
<< Página inicial