domingo, 10 de dezembro de 2006

Sonhei com a casa de madeira
Bem juntinha a esse rio que serpenteia
Com janelas grandes e a nossa lareira
Com imensas árvores, mas longe d'aldeia

Pois quero essa casa de madeira
Com uma varanda d'estilo colonial
Num recanto baloiçando a cadeira
Ouvir o som das folhas quando vier o vendaval

Passear junto a esse rio que serpenteia
Meus belos sonhos já outonais
Só nós dois, por isso longe d'aldeia
Enquanto crepita a madeira em noites invernais

A primeira árvore será a oliveirinha
Será a que terá maior destaque
Foi-me ofertada com tanto amor a pobrezinha

Sei que em noites de lua cheia
Passearemos em noites amenas
Meu espírito não será mais aquele que vagueia
Mas aquele que já não geme das penas

E a nossa casinha de madeira
Com as janelas iluminadas
Com a madeira crepitando na lareira
Finalmente abençoará nossas almas penadas

Zedlav