domingo, 31 de dezembro de 2006

Só o murmurio do mar
o vento cortante
na noite sem luar
o silêncio é fascinante

O coração bate descompassado
o terror que o dominou
no longíquo passado
a recordação que o aniquilou

Os dias passam
velozes como o vento
vazios como as nuvens
ensolarados, desesperam

Em redor a rotina
o silêncio, a vida
dentro de mim
uma angustia sem fim

Zedlav