terça-feira, 26 de dezembro de 2006

grilhetas

Olho e este céu plumbeo
ainda mais m'entristece
só o enigma deste néscio
que de nada se compadece

o riso solto a alrgria
tudo, tudo a pouco se perdeu
o hoje, o ontem, o amanhã só me fere
toda a minha vida se desvaneceu

è só limpar, limpar
harmonia nem sombra dela
amor é uma ironia
respeito sómente uma palavra bela

Mas nem assim me compadeço
de mim própria, desta amargura
sinto ainda mais orgulho, nada peço
calo-me, calo tanta desventura

Mas esta prisão que corrói
estas grilhetas qu'apertam
apertam ainda mais dia a dia

Sinto que sufoco quero ar
mas penso tanto ainda em ti
porqu~e, porque teve de ser assim

zedlav