domingo, 31 de dezembro de 2006

Absurdo pensar qu'alguém
nos atrairá eternamente
o gostar é certamente
a nuvem que vai e vem

P'ra quê pensar, pensar
que o mundo irá desabar
ridícula a metamorfose
de quem do amor toma uma dose

Ficamos néscios, apalermados
supondo que todos querem pedaço
quando nos olham, sim, apiedados
por t~ermos uma cara de asno

E lá vamos curtindo o amor
felizes de têrmos ciúme e dor
senão fizesse a felicidade
ninguém diria "morro de saudade"

Saudade de quê?! Porquê?
do telefone que não toca?
da raiva da discussão?
ou talvez da outra?...

Um sem fim de saudades
da traição, infedilidades
talvez da grande decepção
que atingiu o musculo do coração

Zedlav