sábado, 9 de dezembro de 2006

Aí como doem tanto
Estas pequenas estradas
Abertas p´lo tempo, p'lo pranto
Em nossas faces sulcadas

Aí como doem tanto
Quando no espelho reflectem a imagem
Mas no entanto...
A experiência de vida que se tem

Aí como doem tanto
Não as rugas
Mas mais o desencanto

Temo-las porque já vivemos
Elas são fruto de anos vividos
Eu sei que não as queremos
Devido há saudade de tempos idos

Mas já que as têmos de ter
Então que nos recordemos
D' estrada que tivemos de percorrer
Dos dissabores que obtivemos
Zedlav