sexta-feira, 2 de março de 2007

Quantas vezes me sinto perdida
quantas e quantas olvidada
neste meu pequeno mundo
que nem é vida nem mundo

sinto a imaterialidade da vida
a distância do pensamento
nostálgico, perceptivo, desvalido
interrogo a ânsia qu'em mim divaga

perco-me no diálogo da sociedade
acorda em mim a realidade
o sonho, o meu mundo de maravilha
como que um pena voa, brilha

Quisera ser gaivota e voar
nos céus minhas asas espreguiçar
e neste mar de Deus meu corpo
de ave mergulhar e banhar

Zedlav