domingo, 4 de março de 2007

Já não me chegam
esses momentos d'amor
fugazes qu'não ateiam
nem minguam todo meu ardor

Sinto este desejo recalcado
tantos anos oprimido...
Já não consigo tê-lo calado
pois é labareda queimando

Já não me basta fingir
que esses momentos fugazes
em que te ouço falar e rir

Ás vezes julgo ainda sentir
Um amor doloroso, vivente
Mas o ciume logo atrair
recordações más, pungentes

Longe de mim, no meu eu!
Vejo não, apalpo, só memória
Quiz ter, ambicionei meu
Sonhei quão linda história

Sempre este qu'outros não conheceu
Vivo no intermédio eu, não eu...
Sinto que meus sentidos adormecem
Tanto lutei por esta paixão que me envolveu
Zedlav