sábado, 3 de fevereiro de 2007

Sentar-me e descansar
meu peso, minha consciência
no fundo foi bom errar
para findar tanta inocência

Sentar-me e descansar
minha mente, meu corpo
não voltar a sonhar
pois ele é somente um sopro

Sentar-me enfim na tarde
vendo o azul do mar
pensar que tenho o céu
a palavra dar não voltar a soletrar

Estou no fim da estrada
cansada de tanto dar
de tanto ser mal amada
cansada de perdoar

Cansei-me de esperar a esperança
cansei-me de dar tempo ao tempo
busquei nos cumes a bem aventurança
deparei com mágoas que consomem

Zedlav