sábado, 3 de fevereiro de 2007

Meu conto, minha lenda
em meu seio escondo
inventei esta linda lenda
meu ouro,meu adorno

criança, mesmo moça feita
sonhos feitos de pureza
angélicos,impossíveis
impulsivos como minha natureza

sonhos bons, de paraíso
correndo no bosque,
voandodestemida,
ecoando o riso
qual cascata sua água saltitando

Envolta num tule de espuma
miosotis coroando seus cabelos
cavalgando na onda do vento
buscava-te na dourada duna
tu meu então desconhecido
encontrava-te no esquecimento

Uniamos o sonho e nele
nosso amor embalávamos
no mato nos entrenhavamos
eu e tu então amor desconhecido

Riamos brincávamos em nosso castelo
castelo eregido de brancas nuvens
de sonhos bons, de lendas
Um dia sofri, o sonho, o castelo
Evaporaram-se em negras nuvens
colhi anos e anos as cinzas das feridas
do sofrimento e então devagarinho
montei com cinzas e revivi minha lenda
no meu seio depositei-a
bem escondidinho

Zedlav